Informação sobre a Morcela retirada da Wikipédia
Morcela acompanhando favas com chouriço
A morcela é um enchido (ou embutido) sem carne, recheado principalmente com sangue coagulado e arroz, de cor escura característica. Existem muitas variedades em toda Península Ibérica e na América Latina.
Segundo o filósofo grego Platão (Mithaïcos, 428 a.C.), a morcela foi inventada pelo grego Aftónitas.
Em Portugal é um prato típico, sendo possível encontrá-lo em diversas regiões.
A morcela confeccionada na região da Guarda é reconhecida como tendo grande qualidade, assim como as dos Açores e de Portalegre. Inclui pedaços de carne entremeada, ligados com sangue de porco, que lhe conferem uma cor escura. É temperada com diversas especiarias, contando-se entre elas os cominhos e o cravinho, que emprestam uma grande intensidade ao seu sabor. Pode ser servida assada, cozida ou fria. É frequentemente utilizada como complemento ao cozido à portuguesa, às favas com chouriço e à feijoada.
Podem ainda distinguir-se alguns subtipos de morcelas, tais como a morcela achouriçada (com vísceras de porco e toucinho), a morcela de arroz (com grãos de arroz), a morcela doce (temperada com pimentão) e a morcela de farinha (ligada com farinhas diversas).
Embora seja raro comer, gosto imenso de enchidos e estou de acordo que em muitos pratos... são indispensáveis. Alguém viu favas sem enchidos?
ReplyDeleteEsse é o que conheço aqui no Brasil como chouriço, já o que está acima eu conheço como linguiça cortida ou defumada. Muito legal esse post porque eu já a muito tempo procurava saber de alguém como fazer o chouriço e as pessoas que falava de portugal sempre me respondiam como fazer mais o que pra nós aqui é a linguiça cortida e não o chouriço. Você sabe como devo fazer a morcela de vocês e chouriço nosso?! risos Pois quando comprei no mercado a pessoa que me vendeu disse pra eu colocar na água quente ele derreteu. :(
ReplyDeleteMorcela, Morcela, Morcela...
ReplyDeleteTenho umas óptimas em casa, acho que vou fazer qualquer coisa com elas hoje ao jantar...
Então Eliana, a morcella tem quase o mesmo aspecto que o nosso chouriço, mais o sabor da morcella é indiscutivelmente melhor, tem temperos e um perfume muito bom, cozinhar jamais, o melhor é assar na brasa, comprei hj na casa do churrasqueiro aqui em SP como ñ tenho churrasqueira vou grelhar na chapa de ferro, se ficar bom aviso.
ReplyDeleteps: quanto ao choriço
é totalmente diferente do nosso, o deles é mto parecido com a linguiça portuguesa q consumimos no Brasil
Como observação ao comentário da Eliana Scaramal:
ReplyDelete" ... Esse é o que conheço aqui no Brasil como chouriço,..."
"Aqui no Brasil", onde, "cara pálida"?!
O Brasil, e mesmo Portugal, são bem maiores do que, parece, você vê.
Permita-me esclarecer que "aqui no Brasil", no Rio de Janeiro por exemplo, isto é conhecido por morcela, tal e qual.
Aliás, sinto ainda o cheiro e o sabor daquelas, cozidas entre cebolas e pimentões, servidas nas feiras livres no tempo da minha meninice, entre fatias de "pão francês", aquele pequeno, de todo dia, sem o qual nem paulistas, mineiros ou fluminenses conseguem viver.
Ou ainda, do sangue moído e cozido ( tal a carne moída ), com o tempero particular que lhe aplicava a minha avó ( sempre tão querida e saudosa ).
Lembro-me de ir comprá-lo ao açougue, quando criança, onde era vendido aos pedaços, coagulado, cortado de uma peça maior, assim como um quadrado de uns trinta centímetros de lado e uns dez de altura.
Coisa que não encontro mais nesta porção estreita que vejo do Brasil ( Rio de Janeiro, RJ e Campinas, SP ), mas que está lá, sempre, no mercado do Bolhão, no Porto, para alegria das minhas memórias da infância.
Como observação ao comentário da Eliana Scaramal e do Ademar:
ReplyDelete" ... Esse é o que conheço aqui no Brasil como chouriço,..."
"Aqui no Brasil", onde, "caras pálidas"?!
O Brasil, e mesmo Portugal, são bem maiores do que, parece, vocês vêm.
Permita-me esclarecer que "aqui no Brasil", no Rio de Janeiro por exemplo, isto é conhecido por morcela, tal e qual.
Aliás, sinto ainda o cheiro e o sabor daquelas, cozidas entre cebolas e pimentões, servidas nas feiras livres no tempo da minha meninice, entre fatias de "pão francês", aquele pequeno, de todo dia, sem o qual nem paulistas, mineiros ou fluminenses conseguem viver.
Ou ainda, do sangue moído e cozido ( tal a carne moída ), com o tempero particular que lhe aplicava a minha avó ( sempre tão querida e saudosa ).
Lembro-me de ir comprá-lo ao açougue, quando criança, onde era vendido aos pedaços, coagulado, cortado de uma peça maior, assim como um quadrado de uns trinta centímetros de lado e uns dez de altura.
Coisa que não encontro mais nesta porção estreita que vejo do Brasil ( Rio de Janeiro, RJ e Campinas, SP ), mas que está lá, sempre, no mercado do Bolhão, no Porto, para alegria das minhas memórias da infância.